MACHINE HEAD - THE BLACKENING

Em 1994 estreou o primeiro do Machine Head, intitulado Burn My Eyes, um album marcante, cheio de riffs incendiários, daqueles que não saem da cabeça. Considero 1994 um ano divisor de águas dentro do estilo. A cena buscava novas sonoridades, uma vez que muitos grupos nessa época soavam como cópias e a originalidade passava batida com os apelos da indústria fonográfica, algumas bandas ficaram mais técnicas, outras mais comerciais, em fim muita coisa mudou. Apesar disso muitos dos fans do Sepultura, digo o Sepultura com Max, já tinham o MH como uma banda afim, alias o Sepultura e o MH foram propulsores na evolução do metal nos anos 90, The Blackening é uma evolução do Through the Ashes of Empires. É um retrô metálico autêntico e ousado por suprir a falta de punch das bandas atuais.
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BLACK ALBUM - METALLICA


Se me lembro bem em 1991, eu estava repetindo a sexta série e vivia um período musical conturbado, pra mim só o que importava era o underground, eu quase não ouvia discos conhecidos, no cardápio só rolava demo tapes de bandas independentes... E bandas mais desconhecidas, quando O Black álbum saiu fiquei indignado, decepcionado em ver aquela banda lançar algo tão limpo e comercial, eu nunca imaginaria ouvir o Metallica numa transamérica! pô que choque! Mais com o passar dos anos a gente amadurece, em conseqüência as idéias também, hoje eu acho o Black Álbum uma obra de arte, considero a melhor gravação já feita por uma banda de metal, sem falar nos hinos, The Unforgiven e Enter Sandman,...que foram a ultima veia criativa do grupo que desandou com os discos seguintes, não foi a toa que o Black álbum alcançou a marca de 15 milhões de cópias só nos Estados Unidos.
Também teve bastante sucesso junto à crítica especializada, tendo inclusive ganho um Grammy. Em 2003, ficou em 252º na lista dos 500 melhores álbuns da Revista Rolling Stone.
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STEVE VAI: THE ELUSIVE LIGHT AND SOUND - VOL 1 (2003)

Ao longo de sua carreira, entre discos solo e turnês, o ‘guitar hero’ Steve Vai contribuiu ativamente com seus solos mirabolantes e efeitos peculiares de guitarra em diversos filmes, seriados, vinhetas e aberturas de programas para a TV. Essas composições, entretanto, nunca haviam sido disponibilizadas em áudio para o público em geral e, algumas vezes, sofreram modificações para se adequarem à cena ou simplesmente não foram usadas.
Eis que agora, Vai decidiu presentear seus fãs que passavam horas no Kazaa e similares garimpando essas preciosidades, lançando “The Elusive Light And Sound Vol 1”, uma compilação que traz na íntegra nada menos do que 40 dessas trilhas.
Mas não se deixe levar pelo número expressivo de faixas, já que muitas não passam de alguns segundos, totalizando pouco mais de uma hora de duração. Além disso, outras nem guitarra têm. Mas tendo em vista que o disco foi feito especialmente para fãs ardorosos e colecionadores, “The Elusive Light And Sound Vol 1” cumpre muito bem o seu papel e é uma amostra da versatilidade, criatividade e talento musical de Steve Vai, que pode ir de um extremo a outro num piscar de olhos.
Um dos maiores destaques é o famoso duelo de guitarras de Crossroads (A Encruzilhada) “Eugene’s Trick Bag”, antecedido aqui por “Head Cuttin’ Duel”, cortada na edição final do filme.
Ainda outros momentos interessantes como a bela “Amazing Grace”, “The Final Guitar Solo”, uma alusão ao clássico “God Gave Rock N’ Roll To You” (do Kiss), e a quebrada “Now We Run”, que encerra o trabalho.
Autor de canções que são a trilha sonora da vida de muita gente, Vai prova com esse álbum que também sabe como usar suas habilidades de forma rápida e direta também para o mundo do entretenimento.
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